Soneto
Por que me descobriste no abandono
Com que tortura me arrancaste um beijo
Por que me incendiaste de desejo
Quando eu estava bem, morto de sono
Com que mentira abriste meu segredo
De que romance antigo me roubaste
Com que raio de luz me iluminaste
Quando eu estava bem, morto de medo
Por que não me deixaste adormecido
E me indicaste o mar, com que navio
E me deixaste só, com que saída
Por que desceste ao meu porão sombrio
Com que direito me ensinaste a vida
Quando eu estava bem, morto de frio
Chico Buarque
Que MARAVILHA! Muito lindo. Um bj
ResponderExcluirBom dia
ResponderExcluirParabéns pelo belo soneto.Gostei
Beijinhos e dia feliz
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Bom dia, Mynda e Raphael. Adoro este espaço de poesia, é um encanto, já falei isso DIVERAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASSSSSS vezes, rs.
ResponderExcluirO meu exagero gritante, é a proporção do tamanho que adoro este espaço.
Um soneto muito bonito, despertando a pessoa que antes vivia em seu marasmo e passou a aprender o que era o amor!
Pensava ele estar bem, mas ninguém vive bem, senão amando. Acabam-se os medos, a tristeza e toda indiferença, passa a existir luz própria!
Tenham uma semana de paz!
Beijos na alma!
Um soneto encantador
ResponderExcluirbem emocionante
Abraços
** Rita **
Belo demais!!! Abraçoss
ResponderExcluirTão lindo e tão profundamente dolorido. Eu choro.
ResponderExcluirAndo sensível demais...